Papo Cabeça

Pena máxima em Portugal 25 anos de cadeia, mas como assim?


Ora essa falemos sobre isso hoje em nosso papo cabeça, temos visto nos noticiários relatos de crimes com profunda violência cometidos contra jovens, idosos,crianças, mulheres e homens... 
Pessoas, seres humanos vitimas de homicidas cruéis e impiedosos. 
No entanto se esse monstro tiver em torno de 20 anos de idade e por algum milagre da justiça cumprir todos os 25 anos de cadeia (a maioria sai antes disso), com 45 anos de idade ele ainda tem tempo para causar imensos danos na sociedade. 
As pessoas que ele matou, não terão uma segunda chance, porque ele deve ter? 
Ok as pessoas podem mudar, podem se arrepender e devem ser perdoadas no meu ponto de vista sim, mas isso tem que ser muito bem analisado.
Esse perdão e essa segunda chance não pode ser dada de ânimo leve. 
Por isso penso que para começar a diminuir esse índice elevado de crimes hediondos, a pena deve ser aumentada.
25 anos é muito pouco para um assassino pensar duas vezes antes de sair por ai tirando vidas! Porque eles sabem que não vão ficar os 25 anos todos na cadeia, é quase uma impunidade isso.
Como será que se sentem os familiares das vitimas?
Será que sentem que foi feita justiça?
Sou totalmente contra a pena de morte, porque existem pessoas inocentes que são tramadas, e acabam condenadas; com a pena de morte fica difícil ter tempo para provar a inocência... 
Mas um aumento substancial nos anos de pena máxima acho que só faria bem para que os criminosos sentissem algum medo da justiça, que embora cega deveria ter um braço mais pesado aqui em Portugal.


Alguns dados sobre esse assunto
Essa pena máxima foi instituída em 1982 para os 25 ano que vigoram até hoje.
As estatísticas revelam que o número de condenados a esta pena tem aumentado nos últimos anos, eram 87 os condenados à pena máxima em 2015, agora são 93. No total, cometeram 322 crimes, entre eles 107 homicídios, 36 roubos, 21 furtos, 12 violações, 11 de profanação de cadáver, 10 de posse de arma proibida e sete de falsificação . No entanto, raramente os 25 anos são cumpridos até ao fim. “Quando estão em causa penas superiores a seis anos, a liberdade condicional é obrigatoriamente concedida quando cumpridos cinco sextos da pena, a menos que o recluso não consinta”, explicou à altura o juiz Carlos Lobo. Na prática, um recluso condenado a esta pena cumpre no máximo 20 anos e dez meses de pena efetiva. A maior parte das vezes, é libertado a meio da pena ou quando dois terços já foram servidos. Há apenas três países na Europa que têm as leis mais duras: os códigos penais de Inglaterra, País de Gales e Holanda  prevêem a aplicação de uma  pena de prisão perpétua irrevogável.


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