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A mostrar mensagens de setembro 15, 2013

Papo Cabeça

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Continua: LEMBRANÇAS  Lembranças nem sempre marcam por serem felizes. O pai de Olga gostava de jogar bocha, pois esse jogo era costumeiro naquele tempo, mas como qualquer outro jogo fazia um marido, um pai, ficar muito tempo longe da família e perder os bens materiais escassos que possuíam. . . Além disso Olga acompanhou o sofrimento de sua mãe para criar 6 filhos praticamente sozinha, pois o pai dividia suas atenções entre o jogo e as namoradas.  Desse tempo ela recorda nitidamente o barulho que as bolas pesadas faziam ao baterem uma contra a outra; vinha de longe o som do jogo e noite adentro ela esperava ansiosa que seu pai chegasse. Inútil, ele nunca vinha antes do amanhecer. . . Festa animada na Estiva Gerbi era os carnavais, apesar de sua mãe não permitir que fosse, afinal não era festa para crianças. Todos na vila conseguiam ouvir as marchinhas; essas não se apagaram com o tempo, até hoje se ouve por aí! CACHAÇA Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber

Papo Cabeça

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Lembranças Existem lugares encantados. Quer sejam casa antiga, casarões demolidos que só continuam existindo dentro de nossa memória. . . Mas como é bom reviver nossa infância, dias felizes ou até mesmo não tão felizes, mas profundamente marcantes em nossa história. . . Há 50 anos atrás, as casas tinham um desenho arquitetônico muito parecido, o que faltava de imaginação se ganhava em espaço. Os cômodos grandes eram mobiliados com moveis pesados que resistiam ao tempo.  Se fecho os olhos posso até ouvir a sirene da fábrica tocando. Época das feministas em que a mulher conquistou seu espaço com passos  que parecem simples hoje,  mas para aquele tempo verdadeira revolução, cortar o cabelo e vestir calcas foram conquistas imensas. . . Olga era menina, 7 anos apenas. Suas lembranças são mistos de bons momentos com alguns nem tão bons assim. As lembranças aqui relatadas são de Olga, que reconhece que o tempo passou e implacavelmente trouxe mudanças naque

Papo Cabeça

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                   Estiva Gerbi a história de uma vida Em meados de 1750, habitava o Vale do Rio Mogi Guaçu os índios da tribo Tupy Guarani. Com a chegada dos jesuítas, os índios foram dominados e catequizados, cedendo seu espaço ao homem branco. Mesmo tendo o indígena perdido suas terras ao homem branco através da colonização, a região necessitava ainda ser povoada. Por esse fato, ordenou o Rei de Portugal que nas freguesias de Mogi Guaçu e Mogi Mirim se erigissem povoados, destinando pedaços de terra à criação de gado e entrepostos de vendas de animais. Em 1850, o Vale do Rio Mogi Guaçu já era habitada por muitos agricultores e alguns sitiantes e fazendeiros, que prosperavam com as lavouras de algodão, café e milho, alem da agropecuária leiteira. Aos poucos, o povoado foi se transformando em bairro, batizado de São José, tornando-se ponto de encontro dos moradores, comerciantes e viajantes. Por volta de 1878, o recém batizado bairro São José passou por gran